Encharcada de porra e mel

A Susana teve um amante que a deixou.
Agora o amante quer voltar a amá-la. A ela e à amiga dela, a Teresa, que também quer voltar a ser amante dela. A três a felicidade é maior, não é? Entretanto, ela quis vingar-se e sacou um novo amante. Não sei se o terá feito para prazer próprio ou se para revolta do outro. Que se foda!

Pergunta-me ela: "Vamos fazer memórias juntos?"
Vamos, penso. Mas só nos próximos dias. Memórias a curto prazo, que não quero pensar mais além. Memórias como aquele rabo empinado, saia pelas ancas, sapatos de salto alto para fazer sobressair a curvatura dos gémeos. Parece cena de Hollywood: cuequinha ligeiramente abaixo dos joelhos, mãos apoiadas no chassis, como se tivesse tracção à frente, os meus olhos colados na sua traseira.

Vemos o Tejo, mas não ligamos nenhuma.
Fodo-a a poucos metros do macadame, nome engenhoso que vem do escocês que inventou o asfalto. Nunca o tinha feito em Monsanto, esse altar para putas, putanheiros e punheteiros. Não aguento mais de tesão. O meu pau lateja e não quero fazer figura de fraco. Explode lá dentro, caralho! Aguenta António, que a mina está mesmo ali e tu és o garimpeiro.

Aguento estoicamente.
Fixo o olhar naquela cona inchada, clítoris a palpitar e vou directo ao alvo. Geme que nem uma perdida, arfa a cada penetração, a pingar mel no meu pau. Agiganta-se-me o caralho, afasto-lhe as nádegas e percebo que revira os olhos. Fodo-a até ao colo do útero. Tiro-o, para respirar, e volto à carga uma e outra vez. Cada vez mais fundo. Unhas cravadas nas nádegas. Ela silencia um grito e sinto que se vem em forma de enxurrada.

Hoje, que a memória é curta, não penso na pachacha da Susana encharcada de porra e mel. Delicio-me com a imagem das suas mamas de proporções épicas.

A gula segundo Luísa #1


A Luísa vê anjos.
Acredita em vidas passadas, no karma, almas gémeas e outras superstições transmitidas por um tipo gordo de pernas cruzadas. Eu não acredito em nada disso. Mas imagino que sirva o propósito de príncipes indianos com enormes lóbulos das orelhas. Confesso que tenho alguma dificuldade em desatar nós filosóficos como "o que é o Eu?"

Eu sou mais papos de cona.
Ela é mais velha do que eu, gosta de tudo o que é cool, não bebe álcool e raramente come carne. Nesse dia, convidou-me para beber chá lá em casa. O chá não era mau, mas o sofá era melhor. Assim, pernas bem abertas, no meu colo, semi-nua, reparei nas sardas dela. A constelação de pigmentos cutâneos não se limitava ao rosto. De sarda em sarda, com a sarda aos pulos, fui descobrindo novos universos no corpo da Luísa.

A Luísa gosta de conversa porca.
Em inglês. Antes do chá kármico, já me tinha prometido este mundo e o outro:

What do you want?
To be fucked, hard?
Jumpin' on top of you
Holdin' your arms at the back of your head
Squeezin' your hear with my mouth
While I push you towards me
Deep in
And move... And move... And suck your nipples
Flatin' me down on you
More and harder.

[continua...]

Cantada em sol maior


Cara leitora, hoje quero ejacular toda a esporra que se acumulou nos meus colhões. Os tomates estão roxos, o pau armado em arma de arremesso e só penso na tua língua rosada, vigorosa, a atiçar o meu fogo fatal.

Quero sair, entrar, espalhar o leite acre na tua abençoada conassa. Estende-me a tua crica feita de veludo. Quero entrar nela como uma bomba, como uma flecha acerta o alvo. Sinto-a firme, a ceder ao meu caralho.

Apoteótico: o supremo mangalho escarlate rebenta, atinge a nota aguda como fazem os meninos do coro, afinados e com alma. Não quero voltar a ser o pauzinho engelhado que pensaste conhecer...


Não te queixes

Paula: "Só queres jantar comigo para me comeres."
Eu: "Não... Mas comia-te..."
Paula: "Já comeste. Não sou novidade."
Eu: "Comia-te como se fosses novidade."
Paula: "Vamos jantar!"

De trás só para me fazer sofrer


Lá estava ela, à mesma hora, no mesmo sítio.
Desta vez, Carla não foi apressada à braguilha. Ignorou o caralho e decidiu encher-me a boca de beijos. Só depois de me perguntar ao ouvido, como se fosse um dos segredos divinos, "o que queres de mim?", é que se encostou, rabo espetado contra o meu pau, rebolando, a suspirar de tesão. "Foder-te!", teria respondido se ela me tivesse dado tempo. Eram aquelas nádegas [sejam achatadas ou mais redondas, aguentam a coluna contra o Céu] que me faziam erguer o mastro à glória.

Ela estava de calções.
Feios, mas isso pouco importa, que não me fez baixar a guarda.
Mal aguentava o caralho dentro das cuecas, já  molhadas, a rebentar pelas costuras. Agarrei-a pelas ancas e simulei penetração. Via-a, a olhar de soslaio para mim, sorriso malandro, como quem pede mais vigor. Virou-se, afastou-me, encostou-se ao carro, pernas afastadas e enfiou a mão [seria a direita?!] dentro dos calções feios. "Tenho que ir. Vou trabalhar!" Não foi isso que ela disse no dia anterior?

Fiz o mesmo, já sozinho, tinha a Carla arrancado.
Mão dentro das calças, a compor a verga, que se manteve heroicamente tesa até regressar a casa.

As minhotas fazem o meu género


Não tinha ideia. Nunca tinha reparado.
Só depois de um par de anos a viver no Minho é que percebi que a mulher minhota tem um género; pouca perna, pouca anca, pouco rabo e, benditas-sejam, mamas grandes. De fazer cair o queixo mais resistente. De fazer levantar o pau mais casto.

Carla é desse género.
Encontrámo-nos esta manhã, bem cedo, tão cedo que eu ainda teria o tesão do mijo. Ela reparou e agarrou-se à minha braguilha em menos de um olá. Ficou por ali 15 minutos, a esfregar-se que nem uma perdida. Sabia que ela não iria até ao fim. Perdoem-lhe caros leitores, que é casada com o único homem que conheceu e fica atordoada só de pensar em traição.

Vontade não lhe falta.
As minhas mãos andavam por ali, como que perdidas, a saborear aquele corpo trémulo. Os olhos, esses, estavam fixos naquele rego delicioso. Despediu-se à bruta: "Vou trabalhar!" Eu fiquei por ali, pau-feito, a pingar, sorriso tonto, sabendo que, um dia, vou explodir naquelas mamas.

De Lisboa, com tesão


Tenho que regressar a Lisboa pelo menos de 2 em 2 meses.
Matar saudades? Também. Mas, mais do que isso, é uma necessidade quase física de me confundir na multidão. Voltar a ser o zé-ninguém, a quem ninguém exige o que quer que seja.

Volto também porque há fodas que não se esquecem.
Esta tarde, a Sara mandou-me este vídeo.
Depois conto-vos como tudo aconteceu...