1 caralho, 12 resoluções de ano novo

1. Quero comer mais cus do que conas. No ano seguinte, voltarei a comer mais conas do que cus. E assim sucessivamente, até não ter dentes para comer o que quer que seja.
2. Vou deixar de papar as mulheres dos amigos e começar a papar as ex-mulheres dos amigos.
3. Agora que descobri a genitália da Georgina, quero descobrir o ponto gê da Geraldina, ainda que a tia Gina me tenha dito que a filha ia casar virgem.
4. Quero conhecer melhor as transmontanas, que as minhotas já sabem o que a casa gasta e as meninas da capital já conhecem o material. Também posso dar umas voltas no Entre Douro e Minho, que, pelo que percebi, está a vibrar de entrefolhos de comer e chorar por mais.
5. Gostava de ir para a borga com um dos descendentes dos Bórgia [sim, pode ser a Lucrécia], porque a noite só pode terminar em orgia romana.


6. Vou mudar de dentista, que esta passou 1 hora em cima de mim e não mostrou o decote, nem percebeu que eu tinha a braguilha aberta.
7. Vou manter o mecânico, que este faz bons preços e tem uma namorada que bate punhetas de graça.
8. Quero ser o barbeiro da cabeleireira da aldeia e deixar-lhe os pelos púbicos com risco ao meio, que vai lindamente com a sua vulva do tipo tocha olímpica [que clítoris gigante tem ela, meus amigos!]
9. Passarei a pinar no trator, porque os assentos do carro já estão manchados de porra e mel.
10. Prometo ter mais cuidado da próxima vez que foder a boca da rapariga boa e feia do café. Não volta a engasgar-se!
11. Vou convencer a minha mulher a trocar a mulher a dias por uma que seja menos bardajona e tenha menos buço.
12. Finalmente, quero concretizar o meu sonho: que as minhas leitoras recebam, com prazer, o meu leite quente.

Pipi da época baixa

Dezembro é o mês de época baixa para quem gosta de cona alheia. Elas andam aí, mas preferem vaguear pelos shoppings, bem aconchegadas pelo cinto de castidade a que chamam espírito natalício. Compram muito, mas oferecem-se pouco. É o oposto de agosto, que tresanda a grelo. É verdade, os meses do ano sobem-me ao nariz: janeiro cheira a mofo, abril a pito renascido, julho cheira a pinheiro queimado, setembro a rata de boa parideira e por aí adiante. Ontem, cheirou-me a pipi desajeitado, que dá sempre jeito quando só queremos molhar o bico ou ficarmos com uma ideia de como será no dia da verdadeira berlaitada.


Estava eu de saída do parque de estacionamento de um centro comercial com ar de fim de festa, quando reparo numa moça em apuros. Guinchava de terror, porque não conseguia tirar o carro daquele lugar estreito. Não cheirava a esturro, mas a pneu queimado e a pedaço de mau caminho. Como vos disse, tenho faro para pipis solitários. Mas também tenho olho para popós de matrícula espanhola com pitas de cabelo louro ao volante. Não resisto a galega assim: desesperada e em território desconhecido.

Aproximei-me da janela do condutor e perguntei-lhe em bom portunhol:
- Queres que tire o coche?
- Si, por amor de Dios!
Sorria como se lhe tivessem dado um chupa-chupa. Alta que se farta, olhos azuis, queixada larga e um par de mamas de fazer palpitar um caralho mais velho. Teria uns 20 anos.
- Andas perdida. De onde és?
- Vigo, cariño.
- Descansa que vou tratar do teu carrinho com carinho, meu anjo.
- No te puedo agradecer lo suficiente.
- Cómo no? Podes, podes.
O carro cheirava a perfume caro. Tirei-o daquele lugar exíguo em três manobras e desliguei-o porque poderia precisar de mais tempo para lhe saltar à cueca. Abraçou-me como uma adolescente, o que fez latejar o meu pau de felicidade. Deve ter notado no tamanho do coiso, porque voltou a agarrar-se ao meu pescoço. Desta vez com mais vigor. Disse-me que eu era o seu salvador, mas logo lhe expliquei que era António e que podia continuar a tratar-me por cariño. Lançou um olhar de bem-agradecida, lambeu os lábios e afagou o cabelo como quem quer mostrar apreço em forma de foda.
- Quiero compensarte!
- Quando quiseres! Aponta o meu número e um dia vou até Vigo.
- Hmmmm... Mañana?

A ceia antes da ceia de Natal

21:15  Anda comer-me!
21:18  Vem rápido, que estou doida de tesão!!
21:22  Não aguento mais!!!
21:25  Já me vim!!!!
...
22:50  Volta cá a casa!
22:54  Se não te despachas, venho-me outra vez!!
22:57  Esfrego-me toda de vontade!!!
...
00:05  És um querido. Até para o ano!

Esta nhanha final... Nhami, nhami

Carta indecente ao Pai Natal


Querido Pai Natal,
Antes de mais, deixa-me dar-te os parabéns por essa barba tão cool, que os hipsters aqui do burgo tornaram moda e que o teu amigo António usa como pretexto para justificar a preguiça que me assola desde os tempos em que andava de quatro. Não quero aborrecer-te mais, que nesta altura deves andar feita barata tonta, por isso faço uma lista do que gostaria de receber este 25 de dezembro. É curta, descansa, ou seja, inversamente proporcional ao caralho deste teu admirador...

1. Uma noite com a fada dos dentes, se me prometeres que continua oferecida como a conhecemos naquela louca noite de Verão.
2. A Mariah Carey durante 7:00 minutos. 3:54 para cantar All I Want For Christmas Is You, com o dedo apontado ao meu escroto, 1:06 para uma espanholada e 2:00 para a enrabadela do século.
3. Que me cures desta gripe, que me deixa a pingar do sítio errado.
4. Um brunch com a Ellen DeGeneres, só porque farta-se de dar coisas a desconhecidos e também porque namora com a Anne Heche, que é um tesão monumental.
5. Um check up dos 40 tranquilo. O toque rectal só pode ser feito por uma senhora com mamas grandes e dedos pequenos, que tenha uma irmã gémea e alguma experiência na mansão da Playboy.
6. Que expliques às mulheres cujas chaminés tu violas que não sou nenhum bicho papão, apenas um tipo que gosta de papar papos de cona.
7. Finalmente, que a minha próxima queca não seja a última.

Um Feliz Natal!

Vamos fazer o que ainda não foi feito

A Rita acordou com tusa. E decidiu que era seu dever cívico incitar os instintos naturais do animal que descansava entre as minhas pernas. Enviou-me uma foto que faz corar qualquer picha murcha e uma história canalha a acompanhar. Resta saber se é tão boa a pinar como é a lubrificar-me o claustro, que, como devem saber, é o nome da zona do cérebro que controla a vida sexual dos homens. Agora, relaxem e leiam o que se segue com atenção.


"Gostava de te deixar em ebulição com a ponta da minha língua. Começava atrás da orelha. A mão caía, levemente, no teu colo. Ia deixando um rasto de saliva quente, sentindo o cheiro da tua pele, enquanto roçava a mão no teu pau, para perceber se já estavas a ferver. Abria-te as calças, voltava ao teu ouvido e segredava: 'Quero sentir-te na minha boca e chupar-te. Chupar-te. Chupar-te. Chupar-te.'

Descia novamente. Punha a ponta da língua na cabeça do teu caralho e pedia-te para olhares. Agarrava em dois dos teus dedos e metia-os na minha cona quente. Bem devagar. Tirava-os e lambia-os, a olhar-te nos olhos, com os meus olhos castanhos, grandes, a pedir uma daquelas fodas encostadas a uma parede, em que ninguém sabe onde começa um corpo e termina o outro. E, sem dó nem piedade, vinha-me sozinha à tua frente, sem te dar permissão para me tocares um milímetro que fosse. Dava-te apenas, quando eu quisesse, os meus mamilos, para chupares e sentires como estavam rijos e doces. Voltava à ponta do teu pau e lambia aquelas gotas que me dizem que estás pronto para ser montado. Virava-me de costas, empinava o rabo na tua cara, cona inchada e descoberta. Parava um segundo, com o barulho da campainha a tocar...

Era a cabeleireira. Queria que pagasses a conta da barba."

Esta mania de cobrar pode ser foda

- A tua filha nunca vem ao aniversário do meu filho.
- Ai sim?
- Todos os anos ela diz que não pode e ele fica triste.
- Não fazia ideia.
- Desde a quarta classe.... Já lá vão três anos.
Era só o que me faltava. Tinha mesmo que justificar os likes e dislikes de uma criança ao telefone? Estaria a ouvir bem? Estava mesmo a cobrar-me pelo que eu não fiz? Ou era só um pretexto? Era gajo para lhe sugerir uma grandessíssima volta ao bilhar grande, mas fui mais perspicaz do que o costume. Respirei fundo, agarrei os colhões pela base e atirei-me àquela cona de mãe, na vã esperança de que seria mais interessante do que ouvir aquela voz de cana rachada. Na verdade, fiquei com vontade de rata assim: irritada. A Sofia, que é uma sacana, estava definitivamente a precisar de uma coça. À canzana.
- É melhor resolvermos isto cara a cara. Tomas café?


A Sofia chegou atrasada, armada em fina. Trazia pernas que nunca mais acabavam, enroscadas nuns collants de lycra preta, pequenos pés que bamboleavam em agulhas a que chamam saltos-altos e o resto do corpo embrulhado num casaco que imitava um felino africano. Parecia feita de cera, cheia de nove horas. Como não sou especialista de moda, imaginava aquela pachacha pingona que um dia pinei a bom pinar.

A cabeleireira travessa da Rua da Glória

A Mónica, que se desfaz em mimos ao meu couro cabeludo desde que cheguei ao Minho, já tinha prometido fazer-me a barba à moda antiga: com navalha. A coisa, no entanto, nunca se deu. Não é a cortar pelos faciais que ganha a vida. Estava desgraçada se assim fosse. O lucro está nas cabeleiras escassas e alvas das velhas que adornam a aldeia. Precisam de tinta e a cor paga-se. É à pincelada que ela consegue comprar os vestidinhos alegres e curtos com que se passeia pelo salão, ali mesmo, na Rua da Glória.

Foi uma estreia para ambos. Ela nunca havia feito a barba a nenhum homem e eu nunca tinha feito a barba que não pela minha própria mão. Tinha que ser especial, portanto. Aconteceu no passado feriado de missa, como se diz por aqui, à porta fechada, porque em dias normais só dá para 5 euros de tratamento capilar: lavar, lançar conversa fora, cortar, bocejar com a conversa de circunstância, lavar de novo e aparar. No entanto, dá para perceber que a mulher tem brilho no olho. Dá uns risinhos sacanas ao agarrar-me o cabelo, sacode as ancas quando passa da patilha direita para a esquerda e baixa os olhos em direcção ao meu baixo-ventre sempre que me trata das repas.


Recebeu-me com um piscar de olho: "Hoje sou a sua barbeira!" Enquanto o resto da aldeia ouvia o sermão do cura, ela exibia a navalha impecável com que iria fazer o trabalhinho. Não era só isso que a Mónica mostrava. Usava saia de manga curta que anunciava umas pernas perfeitas para me fazer uma tesoura. Vestia ainda uma camisa 2 ou 3 números abaixo do dela, uma montra perfeita para aquele gigantesco par de mamas.

Ainda temos tanto por fazer

- Estou definitivamente apaixonada!
- Que desastre. Arranjas um espacinho para mim?
- Arranjo sempre.
- Temos umas contas por saldar.
- Mau... Vais cobrar?
- Nunca! São só umas cenas que ainda não fizemos...
- Isso são fantasias tuas!

É ou não é um corpo para voltar a comer e salivar por mais?
- Fantasia assim, sim! Vais dizer que não me queres...
- Estou de dieta.
- Está a dar um resultadão.
- O que tu queres é compota. Compota para te lamberes.
- Eu sei que gostas de mim assim: lambão.

Se não for para ir até ao fundo...

[continuação]

Encostada a um canto do elevador, olhar de moça devassa, a Laura faz uma confissão:
- Sabes, és uma fantasia antiga. Bastava dizeres uma palavra e seria tua.
- Isso está na Bíblia, não está?
[Rita: Enfia a mão pela saia acima!]
- Apressado o menino.
- Não pino há sete dias.
[Rita: Fode-a aqui mesmo!]
- Hmmmm. Então vou ter banho de leite.
- Esse teu corpinho aguenta.
[Rita: Queres papar-lhe o cu, não queres?]
- O corpinho já lá vai... Foram trancadas a mais.
- E que rica tranca tu tens.
[Rita: Os homens são todos iguais! Gostas de ancas largas, não gostas? Cabrão!]


Que papo de cona aquele, meus amigos. Voluptuoso. Orgulhoso. Roliço. Pêlos nem vê-los... Atirei-a para a cama do quarto e avisei-a: "Vais fazer tudo o que eu te disser!" Arregaçou a saia até à cintura, escancarou as pernas e afastou as cuecas, rendadas a preto, como lhe disse para fazer. Ajoelhei-me e salivei com aqueles refegos de lábios e o clítoris inchado, rosado e firme. Aquele é o grelo que merece um minete de ficar assado durante dias. Sentia-me a abelha-mestra. Bastava colocar a língua de fora para sugar aquela geleia real. Ela largava uma senhora poça nos lençóis e nem sequer estávamos na época das monções.
- Já podias ter dito que tens pachacha pingo de mel. Tinha-te papado quando tinhas 20 anos.
- Nunca perguntaste.
[Rita: Vais enfiar o caralho nessa conassa e se não for para ir até ao fundo, nem vale a pena entrar!]

Só um segundo, que vou ali dar um colinho

- Estou na merda! Sou uma parva!
- Então?
- Ainda nem acredito. Tenho andado cega. O gajo tem outra vida no Algarve.
- Estás a falar do tipo de pau pequeno?
- Quem mais? Não sou assim tão promíscua.
- Pois...
- Vai-te foder! A gaja veio cá acima apanhá-lo.. Chorava e gritava a bater-me à porta. Estas merdas existem?
- Não é possível. E deste de caras com ela?
- Fugi pelo telhado. Pela porta dos fundos. Ele estava branco. O homem chora, pede desculpa... e beija como ninguém.
- Espera aí. Mas continuas com ele? Wow, não quero ser moralista - aliás tenho telhados de vidro que nunca mais acabam -, mas vida dupla?!?
- Chora imenso. Diz que anda no psicanalista, que fode todas as relações... Vou meter-me nisto?
- Mete-te onde quiseres. A cona é tua!
- És tão idiota! Chorou no meu colo e eu não resisti. Cedi e dormi com ele.
- És tão típica. Adoras essas cenas: um tipo desequilibrado, frágil, que pede colinho... É o quê? Síndrome de mamma italiana?
- Não me ponhas no divã pá! Agora sou eu que preciso de colo. Dás-me?