Nem queria acreditar no que ela me perguntou a noite passada:
"António, achas que acabou o amor entre nós?"
Respondi-lhe da forma mais carinhosa que encontrei: "Podemos discutir o assunto depois de terminares o broche?" Claro que depois de esguichar naquela boca deliciosa, expliquei-lhe que não tinha nada a temer, que sim, que estava apaixonado por ela, que, se pudesse, faria dela a minha única amante. Tudo mentira. Espero que me perdoem. Não dá jeito nenhum dispensar uma foda certa só porque a gaja anda insegura. É sempre simpático ter uma que pina a tempo e horas e até bate uma punheta ou duas naqueles períodos em que temos pouco tempo, ou paciência, para investir em novas fodas.
Sem comentários: